te amo com o fervor de um protestante
te amo com a cegueira de um mulçuma
com o radicalismo de um comuna
e a determinação de um burguês
e quero estar ao seu lado
ouvindo a chuva no telhado
quero ficar na sua frente
ouvindo sua prosa inteligente
e por cima
e por baixo
e por trás
e por dentro
no íntimo do âmago do centro
pois te amo como os abraões amam o velho testamento
eu te amo como jeannie amava o seu amo
te amo como um pigmeu à sua zarabatana
eu te amo como einstein amava seu microscópio
e eu te amo com o solo ama santana
poema de Paulo Dagomé na voz do próprio
e auxílio luxuoso de Máximo Mansur
1 comentários:
A poesia, a maravilhosa poesia, meu amigo, emana de cada verso do seu poema! Muito bom! E ainda mais quando versa sobre o amor. Eis ai um tema que jamais esgotará a sede de escrever que tanto nos impele. Um tema que não escolhe tempo, nem lugar. Basta sentir com o coração e escrever com a alma!
abraço.
Francisco Neri
Postar um comentário